Sabemos que a maioria das cidades do mundo nasceu literalmente imersa na escuridão. Depois que o sol se punha, suas ruas ficavam escuras, pedestres noturnos tinham de andar com cuidado para evitar pedras e buracos. Foi assim também nos dias de Benjamin Franklin nas ruas da Filadélfia, o qual decidiu dar um bom exemplo aos seus concidadãos colocando uma lanterna do lado de fora de sua casa. Ao transitarem pela rua à noite entre tropeções e quedas, as pessoas que chegavam a esse “oásis de luz” logo percebiam a bênção que era. Outros moradores logo começaram a colocar suas próprias lanternas. Assim, depois do pôr do sol, toda a aldeia iluminada se transformava num lugar seguro.
Somos lembrados continuamente de que vivemos em um mundo moral e espiritualmente imerso em trevas, tanto por nossas próprias tendências pecaminosas, como pelos noticiosos recheados de todo tipo de crime e desajuste social, em uma sociedade cada vez mais permissiva e a acostumar-se gradativamente com a imoralidade sem freios. É fácil perceber que vivemos “no meio de uma geração pervertida e corrupta”. Sendo assim, o mundo precisa de luz.
Em outras palavras, o mundo precisa desesperadamente de Jesus, pois só Ele é a luz do mundo. A Escritura afirma: “A vida estava nele [Jesus] e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela”. Jesus Cristo é, de fato, “a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem” (Jo 1.4-9).
Quando Jesus começou a pregar o Reino de Deus, aconteceu isto: “O povo que jazia em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região e sombra da morte resplandeceu-lhes a luz” (Mt 4.16).
Isto porque Jesus está acima de todos os demais homens, pois iluminou a vida, mudou a história e influenciou multidões de pessoas como nenhum outro.
Jesus testemunhou a Seu respeito: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (Jo 8.12). Mas Ele também afirmou a respeito da missão daqueles que o seguiam: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa” (Mt 5.14,15).
Cada cristão tem a opção de deixar que a sua vida redimida e iluminada por Cristo sirva de luzeiro no mundo, levando o seu exemplo a refletir a luz do Evangelho de Cristo para iluminar outras vidas e livrá-las das trevas espirituais, produzindo nelas louvor a Deus.
Exatamente como Jesus ensinou: “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.16).